Ah, os babacas. Seres infinitamente rasos, fúteis e superficiais. O babaca, provavelmente, vive nesse mundinho artificial, etéreo e fulgurante pois tem tanto medo de mergulhar em si mesmo e se autoconhecer que perpetua uma ilusão, uma fuga. Seus monstros devem ser aterradores demais, mas fugir destes faz dele um fraco. Ele troca de mulher como quem troca de roupa, na mínima dificuldade se esquiva de enfrentar o problema, está sempre fazendo piadinhas e trocadilhos. Aparentemente se acha o rei da noite e das mulheres na tentativa de esconder a sua baixa autoestima e seu vazio. Ele é, frequentemente, uma casca seca, alguém sem conteúdo ou que optou por não mostrar conteúdo. Tem muitas amigas que o acreditam ser divertido, mas é amigo mesmo de, no máximo, apenas uma, entretanto adora que as outras acreditem que ele as faz confidentes. Manipulador e amigo de ocasião, se namora ou casa, some e faz o que a mulher (que frequentemente o trai) manda. É sem atitude e opinião pr...
Uma mistura confusa de objetividade e sensibilidade, de mulher e poeta, de gente e de sonhos. Metade noite e pensamentos, metade ativa e solar. Como Perséfone, que inverteu a ordem do Reino do Submundo.