Escuto histórias de amigos de que o casamento ou o namoro desandou de vez por causa do sexo ou da sua ausência. Que a mulher não queria dar mais ou que nunca foi lá essas coisas, mas que, no início, ele não se importava. Mas o tempo veio e com o tempo questionamentos e insatisfações. As amigas se queixam do desinteresse ou preguiça do homem e por aí vai. Eu sempre discordei disso. O sexo (ou a falta de), em uma relação NUNCA é o problema, mas seu principal e perturbador sintoma. Antes do sexo desandar de vez ou alguém encher o saco há várias situações que se descortinam aos seus olhos e você, cego-mor, por pura covardia ou medo de jogar tudo para o alto e ficar só, não quis enxergar. Nem todas as relações começam por amor, entenda bem, muitas são reflexo de uma carência, neurose ou posicionamento perante à sociedade, afinal, apesar do mundo “moderno”, as exigências sobre as mulheres e os homens são disfarçadamente parecidas com antigamente. Pode jogar pedra, mas questione se, em se...
Uma mistura confusa de objetividade e sensibilidade, de mulher e poeta, de gente e de sonhos. Metade noite e pensamentos, metade ativa e solar. Como Perséfone, que inverteu a ordem do Reino do Submundo.