A única situação permanente na vida é a mudança. Eu mudei, a essência é a mesma, mas a pessoa é outra, mais adulta, mais segura, mais mulher. Ainda cometo os mesmos erros, ainda sou orgulhosa, ainda sou intrometida, ainda tenho alguns medos, mas sou muito melhor do que já fui e ano que vem, serei melhor do que sou. Hoje, posso dizer que sou a mulher que sempre quis ser, na verdade, que sempre fui, mas tinha medo, nem sei porquê. Mas me libertei, me assumi, me entreguei a mim e à vida, que venha o que vier, assumo o risco. Vocês deveriam fazer o mesmo, é difícil, pode ser doído, mas vale a pena, é recompensador ser quem se é.
Eu estive aqui ontem. Hoje, sou outra a surgir. Eu estive aqui há um mês. Hoje, não quis voltar a dormir. Eu estive lá há um ano. Voltei agora e eu não sou o mesmo lugar. Eu me apaixonei há quatorze meses. Hoje, sou outra e não amo. Eu amei profundamente há três anos. Hoje, lembro com um afeto intenso, mas é outro o coração que pulsa. Eu me namoro hoje. Há oito meses queria morrer. Não sou a mesma em mim, mas somos as mesmas em processo de mudança. A Claudia melancólica, a Claudia fechada, a Claudia vibrante, a Claudia sombria, a Claudia falante. A Claudia quieta. A Claudia poeta. A Claudia que é a água de um rio, o sopro do vento, a chama da vela e a floreira da orquídea. A Claudia que me habita e a quem amo muito. A desesperança e o desânimo são intangíveis e impermanentes. Meu amor por mim é árvore, que cresce um pouco todos os dias. Sou eu em mim, na mudança do hoje e do amanhã.
Comentários
Postar um comentário
Obrigada.