E ela gosta dele, assim, sem querer gostar, sem programar, vupt!!! O sentimento surgiu, porque não conquistamos alguém, conquista-se o direito de estar na vida de alguém. Ela queria que ele entendesse que só porque se desejavam, não dava a ele o direito de surgir do nada e achar que ela ficaria ali, esperando. Se ela não esperava, é porque ele não demonstrava querer, ele precisaria conquistar um espaço na vida dela. No seu coração, ela percebia o afeto entre eles, essa emoção inexplicável que só eles entendiam. Os amigos não acreditavam e, sabe? Ela tinha pena deles, pena por não sentirem essa emoção bonita, que fazia correr lágrimas, mas também dava cor aos dias.
Eu estive aqui ontem. Hoje, sou outra a surgir. Eu estive aqui há um mês. Hoje, não quis voltar a dormir. Eu estive lá há um ano. Voltei agora e eu não sou o mesmo lugar. Eu me apaixonei há quatorze meses. Hoje, sou outra e não amo. Eu amei profundamente há três anos. Hoje, lembro com um afeto intenso, mas é outro o coração que pulsa. Eu me namoro hoje. Há oito meses queria morrer. Não sou a mesma em mim, mas somos as mesmas em processo de mudança. A Claudia melancólica, a Claudia fechada, a Claudia vibrante, a Claudia sombria, a Claudia falante. A Claudia quieta. A Claudia poeta. A Claudia que é a água de um rio, o sopro do vento, a chama da vela e a floreira da orquídea. A Claudia que me habita e a quem amo muito. A desesperança e o desânimo são intangíveis e impermanentes. Meu amor por mim é árvore, que cresce um pouco todos os dias. Sou eu em mim, na mudança do hoje e do amanhã.
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