Eu admito que não gosto de homens muito certinhos, muito cheios de regras e de manias, muito bons. Gosto mesmo é de um imperfeito, com nuances e paranóias, inseguro e confuso, meio que atordoado com a vida, mas que segue em frente, porque sabe que é o que tem que ser feito. Gosto de homem que se questiona, que não sabe se fez o certo, se a decisão é a melhor, se está convicto. Fazer o quê, eu gosto, não significa que sejam uns fracassos na vida, significa que eles nem sempre tem certeza de que tomaram a melhor decisão, de que é o certo a fazer. Para mim, homens assim são humanos, simples. Eles não estão necessariamente tentando impressionar, medindo as palavras, estão tentando, apenas. Querem ir em frente, mas com dúvidas se agiram certo. Tudo bem, desde que isso não signifique uma paralisia na relação, mas eu sou furacão suficiente para endireitar a situação. Ou cair fora. Sei lá como explicar essa minha predileção. Até o ano de 2011, mais ou menos agosto de 2011, eu não sabia q...
Uma mistura confusa de objetividade e sensibilidade, de mulher e poeta, de gente e de sonhos. Metade noite e pensamentos, metade ativa e solar. Como Perséfone, que inverteu a ordem do Reino do Submundo.