Na inquieta solitude do Destino, me encontro e sublimo
Na escura hora do meu abismo, plano e mergulho
Na perdida canção do passado, não me reconheço
Busco (alguém) a mim, ninguém
Perco a alma, o juízo
Me desfaço do bom senso, agonizo
Desfibrilo, acordo, comatizo
Puxo meu cérebro, esqueço o coração
Encontro minha sina
Adrenalina que agita
Grito na janela, abro a porta
Ponho a goela
A língua treme, a boca vocaliza
Você monopoliza minha loucura
Perco a fé, a cabeça e as chaves
Tento a fechadura, o chão e o céu
Perdi, você, tergiversei
Encontrei meu coração
Meu mundo, minha confusão
Fugi, sem rastros
Queria que estivesse em meu encalço
Seu abraço, cheiro
Lembranças são o que tenho
Desafino, procuro e não acho
Essa é uma parte do meu caos
O Labirinto em que vivo
A arte de ser
Eu, você.
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