- Detesto quando repete trechos dos livros de auto-ajuda que leu, inúmeras vezes, como se usasse compartimentos para guardá-los e usar em qualquer ocasião
- Detesto quando usa teorias que leu para explicar uma situação, mesmo as situações mais diversas que acontecem
- Detesto quando usa lugar-comum mesmo sendo tão inteligente e sagaz
- Detesto seus sumiços, mas detesto com a força da minha raiva e do meu sentimento
- Detesto quando diz não entender porque gosto de você, com esses olhos lindos, assustados e inseguros
- Detesto quando não aceita meus elogios
- Detesto quando me põe em um altar, faz dom que me sinta inacessível
- Detesto sentir essa saudade de você, esse tsunami que me afoga volta e meia ao pensar em você
- Detesto perceber que é tão especial, único, ao conhecer outro cara ou ouvir as histórias das minhas amigas sobre os homens com quem se envolvem
- Detesto, principalmente, fortemente, tristemente, não conseguir detestar você.
Senhor Dedos Mágicos, minha calcinha não esqueceu de seus dedos dentro dela. Nem outra parte recôndita de minha anatomia. São lembranças úmidas de uma noite fria por fora, mas fervendo por dentro. Minha boca também manda lembranças à sua, que perdição nossas línguas se encontrando. Desde aquela noite, sonhos eróticos e malucos tumultuam meu sono. Uma imensidade de ideias e suspiros estão ecoando em cada lugar que vou. Quem diria, aquele cara quieto, sem jeito, hein? Uma ótima surpresa. E eu que pensei que você não fosse de nada, resolvi dar uma chance nem sei bem o motivo, carência, tesão recolhido, sei lá. Você esconde bem o jogo. Apenas um toque e eu quase tive uma síncope. Senhor Dedos Mágicos, depois daquela noite tenho quase certeza de que quando não apenas seus dedos encontrarem minha intimidade, mas todo o resto, o Vesúvio em erupção será uma pálida lembrança. Acredito que será bom para ambos. Um cara que tem seu toque, es...
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