Desde nosso último encontro, recentemente, relembrei algumas cenas que vivemos e, sejamos sinceros, sempre muito loucas, divertidas e quentes, regadas a cerveja e conversa de alta qualidade. Percebi que nunca havia escrito para você, veja só. E merece, corpinho, como merece, ainda mais que é dono de um dos sorrisos mais charmosos e arrasadores que conheço. O único cara que me tirou de casa às duas ou três da manhã, lembra? Decidíamos que melhor do que ficar no virtual era partir para o real, dois doidos. E a nossa amiga e mega parceira junto. Ela nunca queria segurar vela, mas a gente arrastava conosco e você, sempre querido e educado, a deixava na porta de casa. Qualquer outro que me propusesse em altas horas encontrar com ele seria xingado até a quinta geração, mas com você parecia normal. Aliás, parecia óbvio que nos encontrássemos, essa falta de caretice que nos marca é deliciosa. É ótimo poder ser excêntrica e ter quem se encaixe nessa atitude. Você sempre chega, sempre a...
Uma mistura confusa de objetividade e sensibilidade, de mulher e poeta, de gente e de sonhos. Metade noite e pensamentos, metade ativa e solar. Como Perséfone, que inverteu a ordem do Reino do Submundo.