Quando você me perder, não abra a janela esperando ver meu sorriso na luz do sol e nem olhe para o céu esperando ver meus olhos. Olhe para dentro de você e veja o quanto de arrependimento pode aguentar. Veja o quanto de falso afeto você pode fingir, veja o quanto de mentiras você consegue contar para si mesmo. Quando perceber, estarei longe e você no mesmo lugar. Quem me perder, perde uma vez só.
Eu estive aqui ontem. Hoje, sou outra a surgir. Eu estive aqui há um mês. Hoje, não quis voltar a dormir. Eu estive lá há um ano. Voltei agora e eu não sou o mesmo lugar. Eu me apaixonei há quatorze meses. Hoje, sou outra e não amo. Eu amei profundamente há três anos. Hoje, lembro com um afeto intenso, mas é outro o coração que pulsa. Eu me namoro hoje. Há oito meses queria morrer. Não sou a mesma em mim, mas somos as mesmas em processo de mudança. A Claudia melancólica, a Claudia fechada, a Claudia vibrante, a Claudia sombria, a Claudia falante. A Claudia quieta. A Claudia poeta. A Claudia que é a água de um rio, o sopro do vento, a chama da vela e a floreira da orquídea. A Claudia que me habita e a quem amo muito. A desesperança e o desânimo são intangíveis e impermanentes. Meu amor por mim é árvore, que cresce um pouco todos os dias. Sou eu em mim, na mudança do hoje e do amanhã.
up. Lindo demais
ResponderExcluirUau! Perfeito!
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